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Tipos de baixo: conheça 6 modelos desse instrumento

Descubra sobre a evolução do instrumento e os diferentes tipos ofertados no mercado!

Ao longo da história, o baixo foi se desenvolvendo junto com a evolução de gêneros musicais como o jazz, o rock e o funk. Por isso, os fabricantes foram criando novos tipos de baixo para atender às demandas desses e outros estilos e suas vertentes.

Assim, foram surgindo baixos ideais para tocar determinados gêneros musicais, mas que não soam tão bem em outros.

Portanto, tão importante quanto suas funções no arranjo de uma música, é a escolha do tipo de baixo adequado para o estilo que se quer tocar. Bora conhecer mais?

Conheça os 6 tipos de baixo

Antes de mais nada, você precisa definir quais estilos de música quer tocar e o timbre que você busca tirar do instrumento, para depois escolher qual baixo usar.

Por exemplo, se você toca heavy metal, existem diferentes tipos de baixo que são ideias para esse gênero, mas cada um deles tem uma timbragem diferente. Então, sem mais delongas, vamos começar nosso papo sobre os tipos de baixo.

1. Baixo Acústico

Surgido no século XVII, o baixo acústico ou rabecão, como ficou conhecido, foi o primeiro tipo de baixo. 

A princípio, ele era tocado com o uso de um arco. Porém, com o passar do tempo, o arco foi sendo deixado de lado.

Já na primeira metade do século XX, o baixo acústico se popularizou no jazz e no blues. Nos anos 50, ele pode ser visto nas bandas de alguns dos pioneiros do rock como Elvis Presley e Buddy Holly.

Por fim, vale destacar que o baixo acústico tem 4 acordas e usa a afinação padrão: E, A, D, G.

2. Baixolão

Esse é um tipo de baixo cujo formato é o mesmo da caixa de ressonância de um violão. Dessa forma, ele projeta o som com mais força, mas não com a mesma intensidade de um baixo acústico. Embora, em locais menores, o baixolão pode até ser usado sem amplificador.

Grande parte dos modelos de baixolão são fabricados com 4 cordas, usando a afinação padrão. No entanto, é possível encontrar modelos com 5 e 6 cordas.

Apesar de ter sido criado nos anos 70, o baixolão ganhou popularidade a partir dos anos 90, com o advento dos shows acústicos da MTV Unplugged.

3. Baixo de 4 cordas

Motivado pelas guitarras que já tinha criado, como a Telecaster, e pelo baixo acústico ser difícil de transportar, Leo Fender criou o baixo elétrico de 4 cordas nos anos 50.

O primeiro modelo foi o Fender Precision, que depois foi muito usado por John Deacon e Roger Waters.

Entre os tipos de baixo de 4 cordas mais marcantes, a Fender também entraria para a história com o Jazz Bass.

Esse modelo foi criado em 1960 para competir com as altas vendas que os baixos da Rickenbacker estavam alcançando. Por isso, o Jazz Bass tem um timbre mais brilhante, sendo um dos modelos de baixo mais versáteis da história, muito utilizado no jazz e no funk.

No rock, alguns dos músicos que usaram esse baixo foram John Paul Jones e Tim Commeford.

Vale ressaltar que o Jazz Bass é uma boa indicação para quem quer começar a estudar baixo.

Além desses, outros tipos de baixo elétrico se destacaram na história. Entre eles, o Gibson EB, que tem o mesmo formato das guitarras Gibson SG e o famoso Hofner Bass, imortalizado por Paul McCartney.

4. Baixo de 5 cordas

O baixo de 5 cordas é muito usado pelo pessoal que toca um metal mais agressivo. Isso acontece porque sua quinta corda produz um grave bem mais intenso do que nos baixos de 4 cordas. Sua afinação é: B,E,A,D,G.

5. Baixo de 6 cordas

Tanto o baixo de 5 cordas quanto o de 6 cordas foram criados com o intuito de ampliar a faixa de frequências do tradicional baixo de 4 cordas.

Dessa maneira, entre as 2 cordas acrescidas ao instrumento, uma tem uma sonoridade mais grave e a outra é mais aguda. Ou seja, a afinação fica; B,E,A,D,G,C.

Por isso, o baixo de 6 cordas é um pouco mais versátil, sendo usado no prog metal, jazz fusion e música experimental.

6. Baixo Fretless

Como diz o nome, esse baixo não possui trastes. Por isso, ele permite uma digitação mais fluida, com o uso da técnica de slide entre as notas.

É preciso ter uma boa precisão da localização das notas ao longo do braço do baixo fretless para não tocar a nota errada. Esse é um dos tipos de baixo usados no jazz e no fusion.

Baixos ativos e passivos

Essa é uma grande dúvida entre os iniciantes na hora de comprar seu primeiro baixo: captação ativa ou passiva?

Antes de mais nada, é preciso deixar claro que não existe pior ou melhor. Você só precisa escolher um tipo de captação que seja adequada ao seu gosto pessoal e ao tipo de música que vai tocar.

Até aqui, legal! Mas qual a diferença entre um baixo ativo e um passivo? 🤔

A captação ativa é indicada para quem gosta de um som com mais ganho. Isso acontece porque o sistema de captação ativa possui um pré-amplificador, que amplia mais ainda o som do baixo antes do sinal chegar no amplificador.

Esse pré-amp é alimentado por uma bateria de 9 volts, aquela mesma usada em pedais de efeito. O pessoal do funk e do heavy metal usam muito esse tipo de captação.

Na captação passiva, o som é capturado pelos ímãs dentro do captador, que mandam o sinal direto para o amplificador.

Os modelos clássicos, como Jazz Bass e Precision, têm captação passiva. Por isso, ela é muito usada no classic rock em geral.

Qual a diferença entre baixo e contrabaixo?

Não está errado usar qualquer uma dessas duas nomenclaturas para se referir ao instrumento. No entanto, é comum usar baixo para os instrumentos elétricos e contrabaixo para os acústicos.

A principal diferença está na forma como tocar esses dois modelos de baixo.

O contrabaixo é tocado na vertical com o instrumento ao lado do corpo do baixista. Porém, o baixo elétrico é tocado na horizontal, com o baixista em pé, com o instrumento pendurado por uma correia no seu ombro, ou sentado.

Por isso, é mais fácil para os iniciantes aprenderem suas primeiras músicas no baixo do que no contrabaixo.

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Agora que você conhece seis tipos de baixo, bateu aquela vontade de fazer parte do universo dos baixistas, não é mesmo?

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Foto de Carlos de Oliveira

Carlos de Oliveira

Redator Web com especialização em SEO e escrita para blogs e redes sociais. Estrategista de conteúdo. Músico, compositor e colecionador de LPs, CDs e DVDs. Toca guitarra, violão, baixo, teclado, piano e bateria. Escreve para o Cifra Club desde abril de 2022.

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