Teu corpo é um continente atado ao tempo
Chão de cimento suspenso no ar
Meu coração é um almirante louco
Que abandonou a profissão do mar
Do cruzamento entre o dito e o não dito
Erguem-se esquinas pra ninguém passar
Passado a vida imitando a colina
Que roça a neblina e se deixa roçar
Levanta a barra da saia da noite
Toco as ilhargas largas do luar
Bebo a ciência acesa das estrelas
No livro líquido do teu olhar
Um rádio abandonado num andor
Toca baixinho uma canção de amor
Um cão urina sobre o som do rádio
E mata afogado o último cantor
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo