No verde arvoredo Arco-íris de plumas Que nenhum artista consegue pintar Na calma da tarde Trinados e cantos Que nem uma orquestra consegue imitar São estas aves, que livres revoam Entoam seus cantos em tardes e auroras Existem estes homens despidos de alma Que param estes voos em frias gaiolas Que um grito ecoe por várzeas e campos Cruzando aramados, invada cidades Gritos de livres igual a dos pássaros Que vivem a cantar, clamar liberdade