Vinculado a posses sem vida

Eu vejo eles
Dissolvendo-se nas paredes
Seduzido pela minha dor
Escondido atrás
Um véu de prata
Controlando sem nome

Arrastando meu torso sem vida
Sem mais tempo para pedir emprestado
Jogado na escuridão mais uma vez
Essa dor não tem fim

Amaldiçoado
Para esses rostos sem nomes
Aparições frias de dor sem fim

Na escuridão
Nada sobrou
Mas respiração desperdiçada
De quando eu uma vez me rendi
Uma vez eu me rendi

Estou preparado para morrer
Como eu ainda estou em silêncio

Aparições puxando minhas cordas
Uma marionete sem vida
Como um violoncelo na minha garganta

Estou preparado para morrer
Amaldiçoado à sua mão
Amaldiçoado até minha morte
Espreitando sob cada respiração minha

Na escuridão
Alinhamento perfeito
Eu vi esses rostos mil vezes
Eu os ouço

Eles sussurram, acenam e chamam
Eles pegam o que resta
Sombra do tempo
Cinzas inaladas
Controlando sem nome

Jogado
Na escuridão mais uma vez
Essa dor não tem fim

Amaldiçoado
Para esses rostos sem nomes
Aparições frias de dor sem fim
Gravado nesses rostos sem nomes
Aparições frias de dor sem fim