Quando ela passa eu fico um tanto sem graça,
eu olho a toa pro céu, piso fora do chão,
fico destraído comumente inibido e o caminhar de leoa,
pisa o meu coração
se ela desse tempo ao meu fiel talento,
se ela desse trela ao som do meu violão,
juro que não ia mais passar o dia
custurando as horas com retalhos vãos
Volto pro meu canto, perdido no povo
meu amor vadio se iludiu de novo
no terceiro dia tudo era folia
ela purpurina minha fantasia
mas não há palavras, não há solução
seu olhar ofusca a luz do caminhão
chega quarta-feira e eu me sinto mal
ela foi embora com meu carnaval
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