Branca como a neve
Gélido o olhar
Congela o tom celeste
Faz o coração parar
Vestes negras, depressão
E olhos fundos sem perdão
Que sugam todo o teu calor
Esvaem todo e qualquer amor
Aaah
Fria
Que como uma geada
Fria
Finda a luz do dia
Que imita a Lua ao cobrir o Sol
E faz do brilho dele o teu próprio farol
E com ébrios olhos vejo
O quão grande é o teu desejo
Fico cego escrevo bebo
Com porções de solidão
E com traços delicados
Teu desenho é enfeitado
Monumento congelado
Me alimenta obsessão
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