Aonde quer que eu vá O frio me persegue E me mata sem dó Rodeado por todos eu me sinto tão só Eu me sinto tão só Aonde quer que eu vá O frio me persegue E me mata sem dó Rodeado por todos eu me sinto tão só Eu me sinto tão só Dias passam na janela Tão sem cor minha aquarela Tão sem vida o brilho dela O meu peito dilacera Em verão de inverno a verão Em uma ilusão sem ter opção Ou até como escapar Em meu coração, a esperança não E o meu otimismo vão me tranquilizar Pra me libertar ou me reprimir Livre pra voar Ou deixar de existir É mentira o que passa na mente, ilusão Eles não sabem o que é solidão Revirar tudo que tem na cabeça E no fim de tudo encontrar negação Já que não sabem nunca saberão Eu vivi cercado por tanta mentira Que no fim das contas é fato Que não tem sentido insistir na luta dessa vida Corro e não acho saída Finjo que escapo e não acho saída Muro me cerca me impede De tentar ser forte uma vez Que estou na recaída E eu juro que tô por um triz Já faz um tempo que não tô feliz Bloqueado numa bolha densa Sentimento pesa Foi eu mesmo que fiz E não foi aquilo que quis Eu juro que tentei seguir os meus sonhos Mas sair da bolha fez com que eu visse no espelho Os meus medos, tormento, demônios É tudo insegurança Medo de criança Talvez minha sentença seja aceitar No ritmo da dança, sem vida e esperança Até que chegue o dia de eu me encaixar Vazio, poucas lembranças Nenhuma me alcança E perdido no tempo, tento me encontrar Pra me libertar ou me reprimir Livre pra voar Ou deixar de existir Aonde quer que eu vá O frio me persegue E me mata sem dó Rodeado por todos eu me sinto tão só Eu me sinto tão só Vem me ilumina Emma, minha vida virá A sua será linda e bela E daqui pra lá Não irá me encontrar És forte verá Que o sacrifício vale Nunca pare, sem pensar em descansar Nunca pare, pois o mundo vai tentar Nos derrubar Sinto me aquecer nesse final é melhor Um abraço apertado pra nunca ficar só Dessa forma é melhor Aonde quer que eu vá