Num bar de ribeirão preto Eu vi com meus olhos esta passagem Quando champanha corria a rodo No alto meio da grã-finagem Nisto chegou um peão Trazendo na testa o pó da viagem Pro garçom ele pediu uma pinga Que era pra rebater a friagem Viola que não presta, faca que não corta Se eu perder pouco me importa O cabo da minha enxada era um cabo bacana Não era de guatambú era de cana caiana Um dia la na roça me deu sede toda hora Chupei o cabo da enxada e joguei a enxada fora Enxada que não presta, faca que não corta Se eu perder pouco me importa Quem tem mulher que namora Quem tem burro empacador Quem tem a roça no mato me chame Que jeito eu dou Eu tiro a roça do mato sua lavoura melhora E o burro empacador eu corto ele de espora E a mulher namoradeira eu passo o couro e mando embora