Correndo insano, tropeçando e errado
Não consigo dormir com sonhos tão estranhos
E tudo o que odeio é a mesma coisa
É difícil domar algo tão forte

Eu canto minhas lágrimas, meu espírito é solitário
Eu não posso respirar, o ar é tão fino
Mas a colheita apenas começou
Estremecendo minha carne e ossos

E como dentro da barriga da baleia
Ou com alguma criatura num vestido de anjo
Eu sou o desconhecido, eu abandonei
Com todo meu coração eu estou me sentindo mal

Esperando pelo sopro das trombetas sagradas
E pelo tempo eu posso desligar minha alma
Me dê o graal dos moribundos
O julgamento final e esta última canção
Para que eu possa libertar minha alma

Eu sinto as chamas queimando minha pele
As vidas que tirei, o livro sagrado
A luta do ódio e da benevolência
Está queimando meus gemidos

Uma horda de espíritos, o certo e o errado
O sangue que derramei, meus pensamentos estavam doentes
E a devoção presa em correntes
A serpente habita sozinha

Lutando pelos vivos e pelos mortos
Preso entre o bem e o mal
E como o profeta há muito caído
Eu sou com o rei sem coroa

Esperando pelo sopro das trombetas sagradas
E pelo tempo eu posso desligar minha alma
Me dê o graal dos moribundos
O julgamento final e esta última canção
Para que eu possa libertar minha alma

Esperando pelo sopro das trombetas sagradas
E pelo tempo eu posso desligar minha alma
Contos diabólicos contados sob meu coração
O chamado do acerto é só para mostrar
Me dê o graal dos moribundos
O julgamento final, e esta última canção
Para que eu possa libertar minha alma