Não tenho vergonha de fugir de nada
Eu apenas não consigo mais lidar com esses sentimentos
Mas quando vejo os demônios que iriam acabar com minha determinação
E que me recriariam à imagem deles
Eu reconheço a insignificância deles

E assim os ventos da história dispersam a névoa do misticismo
As ervas daninhas da tecnologia, esses vastos crescimentos mecânicos libertam o seu domínio sobre a cultura
Chamamos o Sol mais negro para murchar

E eu procuro um fim, se eu pudesse vê-lo
E pelas ações das minhas próprias mãos, é revelado
Esta nova época em que o domínio se transformou em companheirismo
Quando aqueles que odeiam a vida vê o fim das suas próprias vidas
Esses intelectuais que substituem os fatos pelas suas mitologias
Esses brutos cansativos que sustentam violentamente o poder fazem a pedagogia correta

Um novo mundo surge do cadáver do antigo
Nossos desejos mais efêmeros e nossos sonhos mais preciosos estabelecem as bases para uma nova realidade brilhante
A interação social não é mais definida pelo sadismo obediente
A morte do sistema, o sistema da morte
Este será o dia