Eu devia estar subindo quando descia.
A cada passo dado, era um degrau, e caía.
Se eu fico do teu lado eu devia me esquivar.
Se eu tiro o meu da reta eu não estava lá.
Eu sou assim.
Rezo pra esquecer de mim.
Por mais que eu corra, eu devia estar parado.
É no momento errado que eu decido esperar.
Eu to tão perto, to tão pronto, to tão fora de lugar.
Eu sumo do mapa. Eu devia estar no ar.
Eu sou ninguém.
Eu sou brinquedo que não tem.
E desse ar eu quero cada dia mais.
Me convém o bom da lógica.
E se já foi, passou por mim e não ficou.
Melhor assim.
E se já foi, passou por mim e não ficou.
Seria o fim.
E se já foi.
As vezes me pego calado; Eu to errado.
Eu me enfezo e me abro, e desperdiço a melhor chance pra me calar.
Se eu tomo cuidado na hora de agir, eu penso de mais.
Se faço uma merda é por que deixei de pensar.
Eu sou ninguém.
Eu sou brinquedo que não tem.
Ok, legal! É elogio que me cai tão mal.
Me convém o bom da lógica.
E se já foi, passou por mim e não ficou.
Melhor assim.
E se já foi, passou por mim e não ficou.
Seria o fim.
E se já foi.
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