Afamado nas redondezas
Em tudo quanto é fandango
Já chega riscando espora
E no chão batendo mango
Vai adentrando na sala
Dá de mão numa pinguancha
Atira o chapéu pra trás
E já sai abrindo cancha
Diz que a muito tempo dança
Desde os tempos de guri
Até andou se aperfeiçoando
Num fandango em Itaqui
Foi parido nas barrancas
Da costa do rio Uruguai
Em vez de nascer chorando
Já largou um sapucai
O tauda do chamamé
Vai mostrar como é que é
No sarandeio da prenda
Corcoveia e bate o pé.
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